segunda-feira, 26 de março de 2012

Coordenadas e Fusos




Mudanças de Fusos Horários no Brasil



O Congresso Brasileiro aprovou e o Presidente Lula sancionou a nova Lei de Fusos Horários no Brasil. A nova lei que assinada em abril de 2008, altera a anterior que era de 1913 e faz as seguintes modificações:
O estado do Acre e a parte oeste do estado do Amazonas, que antes estavam no fuso horário “menos cinco horas de Greenwich” passam a estar no fuso “menos quatro horas de Greenwich”.
A segunda modificação é que o estado do Pará, que antes tinha dois fusos, “menos três” e “menos quatro”, passa agora a estar totalmente no fuso “menos três horas de Greenwich”
Na prática o Brasil deixa de ter quatro fusos horários e passa a ter apenas três:
O primeiro fuso, o de Fernando de Noronha, que compreende a menos duas horas de Greenwich;
O segundo fuso, o fuso oficial menos três horas de Greenwich. São os horários de Brasília, dos estados litorâneos, Minas Gerais, Goiás e Tocantins;
O terceiro fuso, o fuso horário menos quatro horas de Greenwich, que corresponde aos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Roraima e do Acre.


Antes:
  
Depois:

FUSOS MUNDIAIS

Fusos Horários 

sábado, 17 de março de 2012

Morre o geógrafo Aziz Ab'saber


Morreu na manhã desta sexta-feira (16/03/2012) Aziz Nacib Ab’Saber, um dos mais respeitados geógrafos do País. Ab’Saber tinha 87 anos e morreu na casa dele, em Cotia (SP). Ele era presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). 

A causa da morte ainda não foi oficialmente divulgada, mas as suspeitas são de parada cardíaca. O velório será realizado a partir das 19h no prédio da administração da FFLCH/USP e o enterro, no Cemitério da Paz, às 10 horas. A FFLCH/USP decretou luto de três dias. Aziz casou-se duas vezes, deixa duas filhas e seis netos.
 
Nascido em São Luís do Paraitinga, em 1924, Ab'Saber foi autor de mais de 300 trabalhos acadêmicos e considerado referência da geografia em todo o mundo. É autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais do Brasil.Foi presidente da SBPC de 1993 a 1995 e desenvolveu trabalhos no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) até ontem. Foi autor também de diversos livros educativos sobre geografia, usados em diversos colégios.

Segundo Magda, Ab'Saber se mostrava sempre muito preocupado com os jovens, escrevendo muitos livros didáticos sobre geografia brasileira. A professora afirma que ele ajudou a criar o conceito de cidadania dos brasileiros e que seus livros continuam muito atuais. “As imagens de satélite só vieram a confirmar o que Aziz tinha descrito em seus livros de geografia. Não mudou muita coisa, pois ele foi um dos geógrafos que mais viajou pelo pais, ele conhecia todos os rincões do Brasil”.

Nós...

EX-ET

Revoluções Industriais


Primeira, segunda e terceira revoluções

Anselmo Lázaro Branco



Nos primórdios da presença humana na Terra, as modificações que o homem produzia eram muito pequenas, sobretudo, antes do desenvolvimento da atividade agrícola. No decorrer da história da humanidade, com o crescimento populacional e com o desenvolvimento de novas técnicas, o domínio de novas tecnologias e os novos instrumentos de produção, as intervenções nas paisagens foram sendo cada vez mais intensas e amplas. 


Nesse sentido, um marco na relação sociedade-natureza e no estabelecimento de novas formas de produção foi a Primeira Revolução Industrial.

Essa Revolução Industrial foi um processo iniciado na Inglaterra, aproximadamente na metade do século 18, que teve como um dos principais acontecimentos a invenção da máquina a vapor e sua aplicação na produção têxtil, ou seja, na fabricação de fios e tecidos.

Esse processo trouxe modificações significativas na economia e na sociedade, que se tornaram mais complexas, e, por conseqüência, no espaço geográfico: aumentou a quantidade de profissões, de mercadorias produzidas, de unidades de produção (as fábricas); as cidades passaram a crescer, em alguns casos, num ritmo bastante acelerado; o campo conheceu um processo de mecanização; foram estruturadas ferrovias, que aumentaram a capacidade de circulação de mercadorias e pessoas, além de terem agilizado o transporte; a necessidade por matérias-primas agrícolas e minerais ampliou-se significativamente e, em decorrência disso, muitos povos foram explorados, sobretudo no continente africano.

Essas modificações foram, num primeiro momento, restritas aos países que hoje denominamos de desenvolvidos - diversos da Europa, como Alemanha,França, Bélgica e Holanda entre outros, além da própria Inglaterra; EUA; Japão. A partir de meados do século 20, alguns países subdesenvolvidos se industrializaram, entre eles, o Brasil, mas o processo verificado nesses países é diferente daquele que ocorreu nos desenvolvidos, pois, por exemplo: o capital (dinheiro e máquinas) veio, em boa parte, de fora (de outros países), assim como a tecnologia, por meio de empresas estrangeiras (multinacionais).



Segunda Revolução Industrial


Desde a Primeira Revolução Industrial, o avanço tecnológico passou a atingir um ritmo bastante acelerado e isso se intensificou a partir da segunda metade do século 20 (Terceira Revolução Industrial), com o lançamento contínuo de novos produtos, a elaboração de novas máquinas e o aprimoramento de equipamentos de informática e de robôs, sempre controlados pelas grandes empresas multinacionais que possuem sedes nos países desenvolvidos e por esses países mesmos. Na Segunda Revolução Industrial, entre meados do século 19 e meados do século 20, diversos inventos passaram a ser produzidos e comercializados: automóvel, telefone, televisor, rádio, avião.



Essas situações de avanço tecnológico contínuo e modernização de equipamentos e produtos podem contribuir para que as pessoas desvalorizem o que não é moderno, inclusive, as sociedades que têm uma grande riqueza cultural, nas quais a criatividade humana está presente de forma marcante, como nas diversas sociedades indígenas que habitam o Brasil.



Terceira revolução industrial


Logo após a Segunda Grande Guerra, a economia internacional começou a passar por profundas transformações. Elas caracterizam a Terceira Revolução Industrial, diferenciando-a das duas anteriores, uma vez que engloba mudanças que vão muito além das transformações industriais.



Essa nova fase apresenta processos tecnológicos decorrentes de uma integração física entre ciência e produção, também chamada de revolução tecnocientífica.


Fonte: http://educacao.uol.com.br/geografia/revolucoes-industriais-primeira-segunda-e-terceira-revolucoes.jhtm